AUDIÇÃO com Daisy ao Vivo no Odre Marítimo
de Armando Nascimento Rosa
de Armando Nascimento Rosa
Temporada artística
2004
Encenação
Eduardo Luíz
INTÉRPRETES
António Plácido
Bernardete Andrade
Élvio Camacho
Hugo de Castro
Marta Ferreira
Norberto Ferreira
Sílvia Marta
Ficha Artística e Técnica
Texto, Dramaturgia, Canções Originais e Músicas dos Poemas de Fernando Pessoa | Armando Nascimento Rosa
Encenação | Eduardo Luíz
Cenografia | Margarida Lemos Gomes
Assistente Cenografia | Cristina Loja
Figurinos e caracterização | Miguel Vieira
Cantores | Fernando Almeida e Fernanda da Gama
Orquestração, Piano e Músicas dos Poemas de Armando Nascimento Rosa | Duarte Andrade
Percussionista | Sérgio Gomes
Movimentos Coreográficos | Hugo de Castro
Direcção de Cena | Cristina Loja
Chefe de Costura | Julieta Arriaga
Ajudantes de Costura | Conceição Franco, Conceição Jardim e Ilda Andrade
Produção Executiva | Patrícia Perneta
Assistente de Produção | Élvio Camacho
Desenho de Luz | Carlos Ribeiro / LUZPALCO
Montagem, Operação de Luz e Maquinistas | TMBD
Produção | Teatro Experimental do Funchal, CRL
Sinopse
Um actor chega a um palco para efectuar uma audição, que vira publicitada no jornal. O estranho é ninguém mais ter comparecido naquele teatro, nem júri para o avaliar, nem colegas candidatos. Mas desistir não é com ele. Apresentará na solidão da cena a ficção dramática que trouxe preparada. E o espectáculo acontece graças à sua persistência. Ele supôs que o anúncio poderia implicar digressões ao estrangeiro, e por isso traz um número que convoca, como ele diz, a referência cultural portuguesa mais famosa no mundo, depois do fado e do vinho do Porto: o poeta Fernando Pessoa. Várias máscaras o actor vestirá na cena, em especial a de Daisy Mason, a amiga inglesa de Álvaro de Campos (que aparece em Soneto Já Antigo), aqui transformada em inesperada drag-queen da poesia e do music-hall num barco imaginário, em trânsito no Tejo, consagrado às artes e chamado Odre Marítimo. Para além das palavras, existe a música, com canções que partem de poemas que Pessoa escreveu em português, inglês e francês, interpretadas por outras personagens, que representam outras tantas figuras imaginadas pela invenção do actor.