Mééééé…Tudo é como é
Arraial bucólico com poesia de Alberto Caeiro
e o interlúdio Maria José: Metáfora De Uma Alma À Janela,
(A Carta da Corcunda para o Serralheiro), de Fernando Pessoa
Arraial bucólico com poesia de Alberto Caeiro
e o interlúdio Maria José: Metáfora De Uma Alma À Janela,
(A Carta da Corcunda para o Serralheiro), de Fernando Pessoa
Temporada artística
2002
Encenação
Élvio Camacho e Paula Erra
INTÉRPRETES
Élvio Camacho
Paula Erra
Ficha Artística e Técnica
Texto | Alberto Caeiro e Fernando Pessoa
Interpretação, Encenação e Desenho de Luz | Élvio Camacho e Paula Erra
Figurinos, Adereços, Dispositivo Cénico e Direção de cena | Avelina Macedo, Élvio Camacho e Paula Erra
Operação de Luz no CTSA | TEF
Desenho Base do Programa | Sónia Perneta
Produção Executiva | Patrícia Perneta
Produtor Associado | Carlos Pereira
Apoio à Digressão | Tânia Rodrigues e Flávio Daniel
Sinopse
Dois pastores desembarcados num arraial; Guardam o bazar, rebanhos e poesia. Sem ambições no seu historial; Escancaram a vida com euforia. Areiam os tachos da alma, Acompanhados dum belo jaqué.
Vamos lá é ter calma: Mééééé… Tudo é como é
ou
Dois actores que se encontram «Com um acordo íntimo; Como a mão direita e a esquerda»*
Estreado em Novembro de 2002, este espectáculo do TEF| Companhia de Teatro volta à cena para uma digressão ao longo das temporadas 2006, 2007 e 2008. Queremos, como é hábito da nossa companhia desde a sua fundação, calcorrear todos os espaços possíveis com o mesmo, levar o teatro a toda a ilha. Através duma selecção da obra poética de Alberto Caeiro e com o texto de Fernando Pessoa Maria José: Metáfora de uma Alma à Janela, (A Carta da Corcunda para o Serralheiro) dois actores/pastores fazem teatro. Tal como o Mestre Caeiro, desafiam-nos a «parar, retirar-se, abandonar o já conhecido, entregar-se ao não vivido». Mééééé… Tudo é Como é, é um encontro de dois seres com a ambiguidade e a complexidade da simplicidade. Dois pastores, com sotaque madeirense, num arraial bucólico. Pretexto para dois actores se recrearem, pretexto para o público se recrear pensando como Caeiro e como os nossos pastores/ovelhas: «com os olhos e com os ouvidos e com as mãos e os pés e com o nariz e a boca». Dois pastores com gana de se divertirem com nada e de vos fazerem sair de casa.
* in Poesia de Alberto Caeiro, edição Assírio & Alvim, Lisboa