A Máquina do Tempo
de Natália Teles
de Natália Teles
Temporada artística
2002
Encenação
Fernando Augusto
INTÉRPRETES E PERSONAGENS
Duarte Rodrigues | Professor Einstein
Patrícia Perneta | Prudência
Zé Abreu | Super Homem/Camões
Paula Erra | D. Alzira/Bela Adormecida/E.T.
Ficha Artística e Técnica
Autoria | Natália Teles
Encenação | Fernando Augusto
Assistente de Encenação | Cristina Loja
Figurinos e Adereços | Cristina Loja
Cenário | Cristina Loja e Juvenal Cañadas
Música | Fernando Gomes dos Santos
Execução Musical e Direção vocal | Ricardo Gonçalves
Encarregue de Contra-cena | Avelina Macedo
Mestra de Guarda-roupa | Julieta Arriaga
Costureiras | Ilda Gonçalves e Conceição Franco
Concepção Gráfica | Laura Menéndez
Execução Gráfica, Carpintaria e Serralharia | Estabelecimento Prisional do Funchal
Sonoplastia | Henrique Vieira
Desenho e Operação de Luz e Som | LUZELÉCTRICA
Texto do Encenador
Levantar no palco “A Máquina do Tempo”, no TEF – Companhia de Teatro é, para mim, por duas razões diferentes, motivo de grande alegria.
Por um lado, é uma honra e privilégio, poder contribuir, ainda que modestamente, para uma notável obra a favor do Teatro “Infanto-juvenil” – logo a favor do Teatro e do Futuro – obra que o TEF – Companhia de Teatro vem desenvolvendo como nenhuma outra no nosso País, com qualidade, rigor, com verdadeiro espírito de sacerdócio, praticamente sem tréguas, no último quarto de século.
Por outro lado – e num momento em que tanto se questiona o avanço da Ciência em certas direcções (os clones, as Dollys, as manipulações genéticas de alimentos, etc) – cai como sopa no mel este texto de Natália Teles, que, brincando com o imaginário de todos nós, jovens e adultos, no final nos deixa um recadinho no sentido de não forçarmos a Mãe Natureza.
Oxalá eu e toda a equipa consigamos fazer chegar o recado da autora.
E que suba o pano, que por sinal, é uma coisa que o Cine Teatro Municipal de Santo António não tem!!!
Texto da Autora
Foi com redobrada alegria que acolhi a notícia de que a minha “Máquina do Tempo” ia ser levada à cena.
E digo redobrada, pois só ia ser feita por uma companhia que merece toda a simpatia e respeito dada a qualidade e rigor do seu trabalho, como ia ser encenada pelo Fernando Augusto, que para além das suas qualidades, e grandes, de dramaturgo, professor, encenador, tem outras do ponto de vista humano, que fizeram dele o Meu Grande Amigo, desde que há muitos anos nos conhecemos.
Por isso, que posso eu dizer, senão que me senti muito honrada e tenho a certeza, que este meu despretensioso, mas oportuno e divertido texto, reúne todos os ingredientes para resultar em mais um interessante espectáculo, como de resto vem sendo uma marca habitual nesta companhia.
Natália Teles