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O Papão e o Sonho
de José Jorge Letria

Temporada artística

1996

Em Exibição

1996
Cine Teatro de Santo António

classificação etária

Maiores de 3 anos

duração

1 Hora
(aproximadamente)

Encenação de:
Eduardo Luíz

INTÉRPRETES E PERSONAGENS

Personagens:
Papão | Carpinteiro | Trapezista | Bailarina | Palhaça | Músico | Fada | Narrador |  Ministra | Ministro | Conselheiro Mor | Cortesão e Cortesã | Bruxos Verdes | Feiticeiros Verdes

Intérpretes:
Miguel Vieira | Rafael Teixeira | Marco Andrade | Magda da Paixão | Patrícia Perneta | Edgard Fernandes | Fernanda da Gama | Duarte Rodrigues

Ficha Artística eTécnica

Autoria | José Jorge Letria
Adaptação e Direcção Artística | Eduardo Luíz
Assistente do Director Artístico | Duarte Rodrigues
Direcção de Cena e Encarregue de Contra-regra Geral | Cristina Loja
Concepção e Realização Cenográfica | Eduardo Luíz e Cristina Loja
Carpintaria e Pintura | Sérgio Rodrigues
Figurinos e Adereços | Miguel Vieira
Execução de Guarda-roupa | Julieta Arriaga
Ajudantes de Costura | Teresa Poipão, Teresa Fernandes e Conceição Franco
Caracterização | Miguel Vieira
Cartaz, Capa de Programa e Diagramação | Raúl Pestana
Fotografias | António Plácido
Poemas | José Jorge Letria e Ester Vieira
Direcção Vocal, Música e Orquestração | Ricardo Gonçalves
Gravação e Sonorização | Henrique Vieira
Produção | Teatro Experimental do Funchal
Equipa de Produção e Promoção | Patrícia Perneta, Ana de França, Cristina Loja e Paulo Brazão
Protocolo | Paula Erra e Maria Sílvia

Texto do Encenador

“A CRIANÇA É O POETA DO HOMEM” disse o poeta William Wordsworth.

Era uma vez um sonho, um sonho que apesar de um papão achar que não era sonho, era um sonho terrível: um sonho onde ninguém podia sonhar, porque o sonho fazia mal.
O papão tinha horror ao sonho. Nunca ninguém descobriu porquê. Será porque quem sonha pode ver coisas bonitas que ele não queria que vissem? O problema é que ele também não queria sonhar e muito menos coisas boas. Era uma história muito complicada a deste papão que não queria que ninguém sonhasse. Quem o fizesse seria logo castigado. Nem aceitava a ideia dele próprio poder sonhar.
Era um papão muito mau. Não queria perceber que sem o sonho tudo morreria, tudo se tornaria triste.
Esta é a história dum papão que não acreditava na alegria, que não acreditava na música, que não acreditava na imaginação, que não acreditava na brincadeira, que não acreditava na verdade. É um papão sozinho, rodeado de bruxos e feiticeiras tontas e de conselheiros maldosos, que vivem longe, muito longe do coração das crianças e dos homens e das mulheres e, não acreditam que os homens e as mulheres são filhos nossos.
Ensinem os vossos filhos a não terem medo dos papões. Mostrem-lhes antes quanto tontos são os papões e o quanto necessitam de um amigo como vocês.

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