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O Amoroso
a partir de O Morgado de Fafe de Camilo Castelo Branco

Temporada artística

1987

Em exibição

1987
Teatro Municipal Baltazar Dias

classificação etária

Maiores de 12 anos

Duração

50 minutos (aproximadamente)

Encenação
Eduardo Luíz

INTÉRPRETES E PERSONAGENS

Ana de França | Hermenegilda Falcão
António Plácido | João Álvares
António Ascensão | António dos Amarais (Morgado)
Conceição Pereira | Pôncia do Rosário
Fátima Rocha | Vicência Pimentel
Joel Santos | Heitor Falcão
Mário Bettencourt |  Bernardo de Castro

Ficha Artística e Técnica

O Amoroso | a partir de um texto de Camilo Castelo Branco (O Morgado de Fafe)
Encenação | Eduardo Luíz
Assistente de Encenação | Pedro Cabrita
Director de Cena | Paulo Renato
Contra-regra/Aderecista | Mavélia da Guia
Adereços e Figurinos | Margarida Lemos Gomes e Teresinha Jardim
Execução do Vestuário | Lígia Vieira
Ajudante de Costura | Luísa Correia
Execução do Cenário | Mestre Arnaldo Figueira
Ajudante | Lino de Nóbrega
Cenografia, Cartaz e Programa | Raúl Pestana
Textos do Programa | Lília Bernardes, Luís Angélica, Eduardo Luíz e Mário André
Música e Execução Musical | Ricardo Gonçalves
Letra | Ester Vieira
Luminotecnia | Elmano Vieira
Sonoplastia | Henrique Vieira

Texto do Encenador

UM TOQUE DE ABERTURA

Um dia, há muitos meses, Anita Abreu – atriz do TEF, apresentou-me o Sr. Morgado, de sua graça António dos Amarais Tinoco Valadares. Recebi-o com toda a curiosidade de quem conhece alguém pela primeira vez, e apresentei-o aos meus colegas actores que, comungaram da mesma opinião…
Era necessário preparar-lhe algo de grandioso para que todos o conhecessem, não só os actores, mas todos aqueles que tivessem o mínimo de curiosidade para tal.
Foram meses de preparação, de trabalho, até chegar ao dia de hoje, e ele aqui está.
Meus senhores e minhas senhoras apresento-vos O AMOROSO.
Com toda a frescura, sem “espantaventos”, mas de uma maneira corrida, porque os corações bateram tanto, pareciam que iriam saltar quando se desse a apresentação perante Vossas Senhorias.
Recebam-no da mesma maneira como nós o convidámos a vir até aqui, e se o sorriso apenas se esboçar no rosto, esperem o seguinte de alegria, contudo, cuidado com as Vivências, as Hermenegildas e porque não as Pôncias tão Pôncias, os Alvares e os Bernardos e também os Heitores, porque a estes últimos o comentário é vosso.
Falar sobre o autor, julgo desnecessário, uma vez que já existem textos incluídos neste programa, e para “verborreia” já basta.
Quero agradecer a todos quanto colaboraram para que o Teatro Experimental do Funchal continue vivo através deste espectáculo. Quatro anos de ausência após nove anos de trabalho intenso neste teatro reencontramo-nos. Ontem era 1984, hoje fevereiro de 1987.
Aos colegas actores e actrizes que não estarão hoje neste palco e que funcionaram neste trabalho em bastidores, um abraço enorme do tamanho da obra que empreendemos, e que pretendemos continuar com a força de um teatro que se encontra de cada um de nós.
Ainda uma outra coisa: seria incorrecto no meu ponto de vista se eu, ao encenar este espectáculo me esquecesse do mais importante – o de dedicá-lo a alguém. Poderia ser para todo o mundo que luta pelo teatro mas, neste caso apontarei especialmente para a vida.
Mencionar uma data que me marcou é fundamental, por isso com o meu muitíssimo obrigado recordarei e dedicarei o meu trabalho e a força que me foi dada:
“A 25 de setembro de 1985”.

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