Noites da Madeira
a partir de vários autores
a partir de vários autores
Temporada artística
1983
Encenação
Fernando Heitor
INTÉRPRETES
António Ascensão
Ângela Maria
Nuno Morna
Nuno Gonçalo
Maria Manuel Homem
Eduardo Luíz
António Plácido
Mavélia da Guia
Fátima Pereira
Luísa Perestrelo
Fernado Matta
Isabel Perestrello
Paulo Brazão
Carlos Franquinho
Bernardette Andrade
Rosa Maria
Ficha Artística
Noites da Madeira | a partir de vários autores
Encenação | Fernando Heitor
Assistência de Encenação | Eduardo Luíz
Cenografia e Telões | Miguel Osório
Execução de Telões | Afonso Costa
Execução de Guarda-Roupa | Lígia Vieira, Cidália Andrade e Irene Vieira
Chefe de Guarda-Roupa | Fernanda Cró
Montagem | João Nóbrega
Ajudantes de montagem | Anacleto Capelo, Arnaldo Figueira, Carlos Viveiros, Ferdinando Jardim, José da Côrte, Jaime Fernandes e João Gouveia
Luminotecnia | Elmano Vieira
Ajudantes de Luminotecnia | Manuel Ornelas de Vasconcelos, Raul Velosa e José Manuel Teixeira
Coreografia | Henrique Martins
Fotografias | Carlos Franquinho e Álvaro
Núcleo de publicidade – TEF – Serviços Culturais
Régie | Luísa Perestrello
Direção de Cena | Fernando Matta
Sonoplastia | Henrique Vieira
Sobre o Espetáculo
TEATRO EXPERIMENTAL DO FUNCHAL
“Pensar no Teatro como uma profissão é mais do que um mero ideal, é antes, aqui, neste momento e nesta Ilha, sinónimo de maior disponibilidade para pôr a funcionar um trabalho que é necessário à prática de um grupo de teatro. Mas… “querer nem sempre é poder”.
Neste momento e nas nossas condições não é nada fácil – trabalhar muito e em tão pouco tempo – apresentar quatro ou cinco espectáculos diferente em cada temporada. É uma carga excessiva que muitas vezes se torna impossível realizar, durante três a quatro horas diárias, quando o cansaço começa a manifestar-se depois de um dia de trabalho.
Muito se poderá dizer do que até hoje tem sido realizado. Bem ou mal. Mas tudo quanto fizemos, foi o que pudemos concretizar, um público difícil como o nosso, que, de teatro, quase nada, ou mesmo nada sabe, pelas poucas ou nenhumas possibilidades que tem para o ver, comentar, apreciar, criticar, entender e compreender, exige muito, no sentido em que qualquer falha nossa, é o suficiente para o desiludir e decepcionar. Porém, é importante que saibam que neste grupo exigimos de nós o máximo, e se ainda estamos a fazer teatro é porque acreditamos nele e também no nosso público – o que temos e o que viremos a interessar. Se assim não fosse já aqui não estaríamos.
O público exige teatro bem feito. Correcto. É isso mesmo que nós pretendemos alcançar. Pretendemos trabalhar cada vez mais e melhor, indo ao encontro de todos os madeirenses, cativando-os para esta arte das mais importantes para a sua formação e para a afirmação da sua liberdade.
Núcleo dos Actores do Teatro Experimental do Funchal