Tio Elvão e a Boneca Abandonada
a partir de Alphonse Sastre
a partir de Alphonse Sastre
Temporada artística
2014/2015
Encenação
Eduardo Luíz
INTERPRETAÇÃO
Adriano Martins*, Ana Graça, Élvio Sargo, Isabel Martins e Simão Telo.
* Em Estágio Profissional pelo Instituto de Emprego da Madeira
Ficha Artística e Técnica
Dramaturgia, Encenação e Cenografia | Eduardo Luíz
Execução Cenográfica | SR Interiores
Apoio Técnico ao Espetáculo | Adriano Martins, Élvio Sargo e Simão Telo
Luminotecnia e Operação de Luz | Hélder Martins
Músicas | Fernando Almeida
Gravação da Banda Sonora | Henrique Vieira
Seleção de Guarda-roupa e Arranjos* | Cristina Loja
Fotografias de Cena e Operação de Som | Célia do Carmo
Design Gráfico | DDiArte
Produção, Promoção e Divulgação | António Plácido, Filipe Luz e Magda Paixão
Frente Casa e Bilheteira | Equipa TEF
* Utilização/adaptação de figurinos e adereços, de anteriores produções do TEF.
Sinopse
“FARRAPEIRO – Vendedor de balões, toma este giz. Encontrei-o há pouco no caixote. Desenha o melhor que possas um círculo no chão. Põe aí a boneca no centro. A Lolita pega num braço e tu, Chica, pega no esquerdo. A verdadeira dona terá força para arrancar a boneca para fora deste círculo (…)”
SASTRE, Alphonse, A Boneca Abandonada, versão cénica de Eduardo Luíz
A trama desenvolve-se por meio de cinco atores, Elvão, Adrino, Naná, Siminho e Belona. Todos eles, em função, desdobram-se em várias personagens: Lolita, Chica, Vendedor de balões, Sapateiro, Farrapeiro… para representar a história que o Tio Elvão conta. E que história é esta? Trata-se nem mais nem menos de uma disputa que duas meninas, Lolita e Chica, travam por uma boneca que fora abandonada por uma e tratada por outra. Quem ficará com a boneca? Lolita que deitou fora a sua boneca, oferecida pelo pai, mas que já estava estragada, ou Chica que encontrou a boneca abandonada e, com a ajuda do sapateiro, trata-a e dá-lhe carinho?
Texto do Encenador
Existem valores que servirão sempre para que possamos entender melhor tudo quanto nos rodeia. Tio Elvão vem para nos contar sobre o porquê da pertença das coisas. Há quase quarenta anos que conheço este texto que me seduziu com beleza, ternura e verdade. E porque já era tempo de vos mostrar, com a colaboração de todos os artistas envolvidos, acrescentei-lhe um prólogo, dando a palavra ao Tio Elvão. Espero que os valores presentes nesta história possam ser apreciados por todos vocês. Bom espetáculo.