A Vizinha do Lado
de André Brun
de André Brun
Temporada artística
2013/2014
Encenação
Eduardo Luíz
INTÉRPRETES E PERSONAGENS
António Plácido | Plácido Mesquita
Carolina Abreu | Mariana
Filipe Luz | Jerónimo
Guilherme de Mendonça | Polícia
Iolanda Antónia | Menina Gertrudes
Isabel de Castro | D. Adelaide Mendonça
Isabel Martins | Laurentina
Margarida Gonçalves | Isabel
Miguel Ornelas | Eduardo Mesquita
Norberto Ferreira | Saraiva
Ficha Artística e Técnica
Texto Dramático | André Brun
Versão Cénica e Encenação | Eduardo Luíz
Assistência de Encenação | Célia do Carmo
Direção de Cena | Guilherme de Mendonça*
Encarregue de Contra-regra | Liliana Abreu**
Desenho e Operação de Luz | Hélder Martins
Montagem de Luz |Guilherme de Mendonça
Figurinos, Cenografia e Adereços*** | Cristina Loja
Costura | Julieta Arriaga
Carpintaria de Cena | Sérgio Rodrigues, Igor Nóbrega, Noé Benedito e Fábio Correia
Design Gráfico | DDiArte
Sonoplastia e Operação de Som | Célia do Carmo
Assistência de Palco, Frente Casa e Bilheteira | Adriano Martins, Duarte Mata, Élvio Sargo, Fábio Castro, Pedro Freitas e Simão Telo** e Equipa TEF.
* Em Estágio Profissional pelo Centro de Emprego da Madeira.
** Formandos do 3º Ano do Curso Profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação em Estágio Profissional na Associação Teatro Experimental do Funchal.
*** Utilização/adaptação de figurinos e adereços, de anteriores produções do TEF.
Texto do Encenador
Um dos momentos mais incontornáveis do teatro português das décadas de 30/40, conta-nos uma história antes da primeira república. Um tempo em que a comédia evoluía entre a sedução do teatro dramático e as influências do teatro de revista. O que persiste neste tipo de comédia de costumes é o gosto de observar uma certa tipologia social, tratando-a através de uma observação peculiar que desemboca sempre na ironia, por vezes sarcasmo. A VIZINHA DO LADO é um texto cheio de humor do comediógrafo português André Brun com versão cénica de Eduardo Luíz.
Sinopse
JERÓNIMO – “ (…) a vida é o amor feito do acaso, e teria a sua graça se houvesse que pedir licença a alguém para fazer um disparate (…)”
O professor de moral Plácido Mesquita vem a Lisboa visitar o seu sobrinho Eduardo para o resgatar de uma vida condenável de maus vícios. Encontra-o dividido entre a paixão pela sua vizinha do lado, a jovem Mariana, e a relação amorosa que mantém com Isabel Moreira, artista de variedades arrojada e muito determinada. O vizinho Saraiva e o porteiro Jerónimo e ainda a criada Laurentina contribuem para a confusão que se instala no prédio e contagia o professor, que vê o objetivo da sua viagem ser radicalmente alterado.