Uma Terra de Paz
de Bertolt Brecht
de Bertolt Brecht
Temporada artística
1982
Encenação
Roberto Merino
INTÉRPRETES
Alice Vasconcelos
Ângela Maria
Conceição Pereira
Fátima Pereira
Maria Tavares
António Ascensão
António Plácido
Carlos Franquinho
Eduardo Luíz
Nuno Gonçalo
Paulo Brazão
Ricardo Lopes
Ficha Artística e Técnica
Uma Terra de Paz | espectáculo teatral baseado nos relatos e poemas das HISTÓRIAS DE ALMANAQUE de Bertolt Brecht, versão livre de Roberto Merino
Encenação e Versão livre | Roberto Merino
Ajudante de Encenação | Eduardo Luíz
Figurinos | Zita Andrade
Armaduras | Eduardo Freitas
Luminotecnia | Elmano Vieira, Manuel Ornelas Vasconcelos, Carlos Viveiros e Raúl Velosa
Ajudante de Palco/Responsável de Guarda-roupa | Fernanda Cró
Carpintaria de Cena | João Nóbrega, António José Correia, José da Côrte e Arnaldo Figueira
Sonoplastia | Henrique Vieira
Projecção de Slides | Luís Marques
Música Criada para a “Balada para a prostituta de Judeus Marie Sanders” | Zita Gomes de Andrade
Texto do Encenador
Não sei se realmente tenho o direito a isto. Penso que sim. O meu filho Artur, honrou com o nome de Bruno a um dos seus filhos.
Sim, Bruno o homem de Nola, queimado pela Inquisição por defender as suas teorias astrológicas que contradiziam as Sagradas Escrituras.
Numa época obscura surgiu a claridade do seu pensamento iluminando não apenas as mentes dos seus contemporâneos (junto a Copérnico e Galileu), senão que levando também a luz até aos confins incomensuráveis do Universo.
Porque temo as épocas obscuras, porque odeio a repressão e defendo o direito do homem à liberdade e integridade humana, deixo ficar aqui esta simples homenagem.
Em tosca dedicatória para ti Artur e para o teu filho, para que ele viva num mundo melhor, um mundo límpido no qual a sombra do obscurantismo tenha sido desterrada definitivamente.