Texto do Encenador

A Galopar

Com o teatro e com estas aventuras acreditamos que nem tudo o que é sonhado é utopia. E por isto galopamos! Acreditamos que o teatro não nos faz apenas cócegas na alma, mas também nos aponta o esplendor da natureza que se quer, urgentemente, despoluída. Vá, a galope! Acreditamos na educação ambiental e em todos os que querem ser como o nosso D. Quixote. Toca a galopar! Acreditamos na emoção e na sapiência da natureza que nos quer cada vez mais sábios e em sintonia com o som dos pássaros nas árvores, das árvores no vento, do vento nas montanhas, das montanhas no céu, do céu no mar… do mar no cavalo de D. Quixote, Rocinante, a galopar, a galopar… Vamos acender o futuro deitando mãos à obra por um mundo mais verde e cintilante? Acreditamos nos nossos cavalos de papelão e que convosco, queridos espectadores, podemos romper, como nos diz Fernando Augusto no espectáculo a que hoje assistem, «as estradas da ilusão», basta que para isso galopemos cheios de ânimo. Teçamos sonhos a galopar… para que a Natureza se torne Mãe novamente… a galopar…

Encenação
Élvio Camacho

INTÉRPRETES

Zé Ferreira
Patrícia Perneta
Dina de Vasconcelos
Sónia Carvalho
Ana Graça
António Ferreira

Ficha Artística e Técnica

Autoria | Fernando Augusto
Encenação | Élvio Camacho
Música Original | Fernando Almeida
Coreografia | Hugo Camacho
Encenação, Adaptação, Espaço Cénico e Desenho de Luz | Élvio Camacho
Música Original, Orquestração e Direcção Vocal | Fernando Almeida
Figurinos, Adereços e Caracterização | Zé Ferreira
Coreografia | Hugo Camacho
Direcção de Cena, Dispositivo Cénico e Operação de Som | Cristina Loja
Design Gráfico | Dupladp
Operação de Luz | Tef
Montagem de Som | Henrique Vieira
Mestra de Guarda-Roupa | Ilda Gonçalves
Ajudante de Costura | Conceição Franco
Manutenção do Espaço | Maria José
Frente de Casa e Bilheteira | Flávio Daniel e Marco de França
Sector para a Infância e Juventude | Magda Paixão e Ana Graça
Produção Executiva | Patrícia Perneta

Sinopse

«Não tenho medo de nada nem de ninguém e muito menos de dois leões que não passam de fracos gatinhos.» Miguel Cervantes

As Aventuras de um D. Quixote que não luta apenas contra moinhos de vento, mas por um mundo mais verde e puro.
São aventuras de encantamento e proezas, desta personagem imortal de Cervantes, que Fernando Augusto soube sublimar com a sua dramaturgia para oferecer a todo o público mais novo o contacto com esta personagem cuja profunda humanidade ainda hoje nos comove de humor e sabedoria.