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Zaragata no Calhau
a partir de Zaragata em Chioggia de Carlo Goldoni

Temporada artística

2006/2007

Em exibição

23 a 28 novembro 2006
Teatro Municipal Baltazar Dias

classificação etária

Maiores de 6 anos

Duração

2H15m
(com intervalo)

Encenação
Élvio Camacho

INTÉRPRETES

António Ferreira
Dina de Vasconcelos
Élvio Camacho
Luís Melim
Hugo de Castro
Marco de França
Margareta Andersson
Margarida Gonçalves
Norberto Ferreira
Richard de Matos
Sílvia Marta
Sónia Carvalho
Zé Ferreira

Ficha Artística e Técnica

Autoria | Carlo Goldoni
Encenação, Adaptação e Selecção Musical | Élvio Camacho
Espaço Cénico e Selecção de Guarda-Roupa | Cristina Loja e Élvio Camacho
Direcção de Cena e Operação de Som | Cristina Loja 
Desenho e Operação de Luz | Teatro Municipal Baltazar Dias
Montagem de Som | Henrique Vieira
Produção Executiva | Patrícia Perneta

Texto do Encenador

Tudo o que é verdadeiro tem o direito de agradar, e tudo o que é agradável tem o direito de fazer rir.
O Actor tem de ter alma e a alma debaixo da máscara é como o fogo debaixo das cinzas.

Carlo Goldoni

Tentámos a sinfonia dos corpos, o ritmo dos diálogos, a dinâmica da natureza, a beleza das pessoas simples.  Estamos aqui. Estava tudo lá, no original da peça de Goldoni de 1762 Le Baruffe Chiozzotte (Zaragata em Chioggia) tornada, neste espectáculo do TEF, Zaragata no Calhau, uma ténue intervenção dramatúrgica não reivindicada pelo texto de Goldoni, mas tão só para nos aproximarmos de quem mais tentamos e queremos com crescente garra nos aproximar, do público. Tentámos a humanidade do protagonista da peça: o povo.  Tentámos a malícia, a contradição, a velocidade, a comédia popular e plebeia, como a definiu Goldoni. Tentámos o prazer do actor acima do aparato cénico. Tentámos o ímpeto. Tentámos Goldoni, pela segunda vez na vida do TEF, porque há nele, como em todos os clássicos, um valor de perenidade que nos permite lá voltar continuamente e dialogar com os nossos dias. Tentámos, como sempre, o valor interpelante do teatro. Tentámos. Estamos aqui, a perdurar com a sua mão o “direito de fazer rir” e nutrir, com Zaragata no Calhau, algo que se esboroa nestes tempos, algo que devia ser um clássico: a convivialidade e os afectos.

Sinopse

Numa vila piscatória, à beira do calhau plantada, é dia de regresso dos pescadores depois de longos tempos no mar.  As suas esposas e noivas aguardam-nos com ansiedade enquanto bordam. Tudo corre bem até à chegada dum barqueiro que resolve seduzi-las, ainda sem homens à vista, oferecendo-lhes tremoços, mas eis que chegam os pescadores da sua faina que resolvem dar-lhe uma lição. Rapidamente todos se envolvem numa zaragata hilariante e vão parar a tribunal.  Uma comédia que nos mostra quão agitada é a vida dos habitantes desta cidade, os seus amores, os seus ciúmes, as suas contradições, a sua sinceridade, a sua inconsciência, a sua vitalidade, a sua cólera e a sua entrega ao prazer de viverem…
Um calhau de paixões explosivas onde quase tudo o que vem à rede é zaragata e paixão.

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