Lianor no País Sem Pilhas
de Armando Nascimento Rosa
de Armando Nascimento Rosa
Temporada artística
2005/2006

Sinopse
Esta é uma daquelas histórias de fábula que a criança eterna em nós gostará sempre de ouvir e ver contada sobre um palco, lugar de enigmas e de encantos. Tudo começa quando, na Feira do Oculto, uma cigana da Bósnia oferece à pequena Lianor um boneco articulado vindo de África, o Tóli, que perde a energia quando se lhe arranca a máscara do rosto. E ninguém conhece as pilhas da alegria para poder dar vida de novo ao Tóli adormecido… Da internet chegará então uma ajuda, na forma de uma corajosa fada estagiária. Com ela e com Tóli, vai Lianor ter de partir numa viagem aventurosa pelo ciberespaço, até ao País das Altas Esferas, aí se confrontando com o temível Arquitonto do Universo e seu jovem assistente Dragão-de-Bolas; e ainda com o cego Senhor do Tempo, sua filha tristonha e fadista, a Fatalidade, e respectiva mãe, uma tranquila senhora chamada Esperança, grávida esposa do Tempo.
E ao seguirmos a odisseia de Lianor e da ciberfada Madame Magra, em busca dessas misteriosas pilhas da alegria capazes de reanimar o Tóli-boneco outrora menino, todos eles ficarão decerto a voar nos céus da nossa memória, com as asas de Peter Pan que é preciso trazer connosco a vida inteira.
Encenação
Élvio Camacho
INTÉRPRETES
Nivalda Candelária
Patrícia Perneta
Dina de Vasconcelos
Luís Melim
Élvio Camacho
Sónia Carvalho
Zé Ferreira
Ficha Artística e Técnica
Autoria | Armando Nascimento Rosa
Encenação | Élvio Camacho
Figurinos | Miguel Vieira
Realização Plástica do Espectáculo| Miguel Vieira e José Devesa
Desenho e Operação de Luz | Carlos Ribeiro / Luz Palco
Música | Versão livre de Fernando Almeida sobre Partituras Originais de Armando Nascimento Rosa
Direcção de Cena e Operação de Som | Avelina Macedo
Orquestração e Direcção Vocal | Fernando Almeida
Mestra de Guarda-roupa | Ilda Gonçalves
Ajudante de Costura | Conceição Franco
Desenho de Som | Henrique Vieira
Carpintaria | Mestre José Nóbrega
Serralharia | Mestre José Maria
Texto do Encenador
PILHAS DA ALEGRIA, NEM DECERTO SABEMOS O QUE SÃO, MAS VAMOS PROCURÁ-LAS
O TEF – Companhia de Teatro vive no País do, do…, do Teatro. É isso! Nesse País é possível encontrarmos as baterias para pôr em marcha qualquer tipo de missão. A horta deste País é infinita; nela cultivamos os meios imaginativos e por isso não há impossíveis. «A imaginação faz despertar a Alegria no coração das pessoas tristes» dir-nos-á a fada do nosso espectáculo, mas para descobrirmos as pilhas da alegria que Lianor procura precisamos que, na nossa horta, plantem as sementes do vosso entusiasmo. Com a energia da vossa e da nossa imaginação continuaremos a contar as “coisas” belas do universo com as asas de palco voador da infância de todos nós (mamãs e papás incluídos). As coisas belas do universo são as maravilhas e utopias que todos podemos plantar; e no que nem decerto sabemos o que é, que nem decerto sabe o que nós somos, poderão nascer países de alegria jamais acontecida.
A nossa companhia de teatro faz 30 anos. O TEF dedica este espectáculo, nesta data tão especial, a Ricardo Gonçalves, um músico extraordinário, que com o seu dom coloriu de belas músicas, ao longo de muitos anos, dezenas de espectáculos que vos contámos.