Breve Historial da Associação Teatro Experimental do Funchal (1975-2017)
A Associação Experimental do Funchal (ATEF) iniciou o seu percurso em 1975, nos serviços culturais da Câmara Municipal do Funchal, denominada na altura como Grupo Experimental de Teatro do Funchal (GEFT), por iniciativa do então Chefe de Serviços da Comissão de Atividades Culturais do TMBD, Sr. Fernando Nascimento.
Em setembro de 1982, numa reunião de atores, passou a denominar-se de Teatro Experimental do Funchal.

A 12 de abril de 1984, formou-se a Cooperativa de Responsabilidade Limitada, Teatro Experimental do Funchal.
Em 2006 a sua natureza jurídica passou para Associação Cultural sem fins lucrativos.
Em 2007 foi-lhe atribuído o Estatuto de Utilidade Pública de Pessoa Coletiva.
Ao longo dos anos os seus ensaios dividiram-se por vários espaços: Teatro Municipal Baltazar Dias (até 1984), Inatel, Ateneu, espaços privados (sem sede própria a sua atividade dispersava-se por vários locais), Inatel, (a partir de 1987) Teatro Municipal Baltazar Dias, (em 1994) Auditório do Jardim Municipal e recreio da Escola Primária da Carreira (onde fazia sede numa sala da mesma, desde 1987), Cine Teatro Municipal de Santo António (a partir de 1995 – onde tem realizado a maior parte dos seus espetáculos) e Centro Cívico Edmundo Bettencourt – aquando da sua mudança de sede (1998).
Fez itinerância com os seus espetáculos por toda a RAM e espaços nacionais: Circo de Braga, Coliseu Micaelense (Açores), Coimbra, Casa Cultural de Beja, Chapitô, Teatro A Barraca, Fafe, Porto, entre ouros. Atuou em vários festivais (FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica – Porto; Encontro Regional Funchal em Lisboa; Festival Colombo – Porto Santo; Cortejo 500 Anos da Cidade do Funchal). Participou em Feiras do Livro, Festas da Cultura e outras.


Na Temporada Artística, 2007/2008 todos os espectáculos estreados foram integrados nas Comemorações dos 500 anos da Cidade do Funchal e estamos certos de que este facto constituiu um motivo de orgulho para a nossa cidade, adequando-se ao lema das festividades: Funchal, Uma Porta para o Mundo.
Desde a sua formação já produziu 138 espetáculos para crianças, jovens e adultos, assinados por vários autores estrangeiros, portugueses, alguns dos quais madeirenses. Da sua vasta lista de autores constam: Shakespeare, Antoine Saint-Exupéry, Molière, Bertold Brecht, Tennessee Williams, August Strindberg, Shakespeare, Maria Clara Machado, Andrè Brun, Jorg Buchner, John Arden, Lope de Rueda, Cervantes, Jean Genet, Paul Maar, Karl Wallentin, Oscar Von Pfhul, Lucien Lambert, August Strindberg, Angelo Beolco, Sílvia Ortoff, Marivaux, Almeida Garret, Camilo Castelo Branco, Raul Brandão, Ramón Gomes de la Serna, Lyman Frank Baum, Jean Paul Sartre, Anton Tchekov, Kiko Palmeira, Virgílio Martinho, Fernando Passos, Natália Teles, António Manuel Couto Viana, Maria Teresa Horta, António Aleixo, Orlando Barros, Carlos Manuel Rodrigues, Manuel Couto Viana, Norberto D’Ávila, Fernando Pessoa, Mendes de Carvalho, Orlando Neves, José Jorge Letria, Roberto Merino, Fernando Augusto, António Torrado, Armando Nascimento Rosa, Kjiartan Poskitt, Carlo Goldoni, Craig Lucas, Thorton Wilder, Yvette K. Centeno, Aristófanes, Paulo Sacaldassy, Maquiavel, Ernesto Rodrigues, Félix Bermudes, Fernando de Paços, António Manuel Couto Viana, João Bastos, José Viale Moutinho, Francisco Ventura, Carlos Lélis, João França, Ernesto Leal, Baltazar Dias, Francisco Pestana, Marcela Costa, Bernardete Falcão, Lília Bernardes, Eduardo Luíz, Ester Vieira, Magda Paixão, Fátima Rocha, Avelina Macedo, Diogo Correia Pinto, entre tantos outros.
Teve como encenadores: Orlando Barros, Leopold Kielanowsky, Roberto Merino, Fernando Heitor, Miguel Martins, Eduardo Luíz, António Plácido, Ester Vieira, Márcia Rodrigues, Duarte Rodrigues, Miguel Vieira, Élvio Camacho, Kiko Palmeira, Carlos Cabral, Ryszard Kot-Kotecki, Bruno Bravo e Diogo Correia Pinto.
